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Transtorno de Ansiedade

Transtorno de ansiedade de separação.

 

Causando sofrimento e disfunção à criança ou ao adolescente.

 

Ansiedade de Separação é a ansiedade excessiva envolvendo o afastamento de casa ou de pessoas com forte vínculo afetivo, normalmente a mãe. 

 

Ligação afetiva não é um sinal de patologia emocional, é um fenômeno normal no desenvolvimento infantil, existindo naturalmente dos 10 meses de idade até a idade pré-escolar comprometer a adaptação e o desenvolvimento infantil.

 

Para o diagnóstico é necessário que a criança apresente algum sofrimento significativo ou algum prejuízo social, escolar ou de outra área importante de sua vida. Portanto, para o diagnóstico é importante que as crianças com ansiedade de separação tenham dificuldades em realizar suas atividades cotidianas normais como freqüentar a escola, ficar ou pernoitar na casa de amigos, ir a excursões ou a outro tipo de atividade fora de casa e, até, manter hábitos de sono normais. Freqüentemente também expressam o medo anormal de se perderem e jamais reverem seus pais.      

 Por tais motivos, as crianças com este transtorno experimentam um sofrimento excessivo quando separados de casa ou de pessoas de vinculação afetiva importante, bem como podem sofrer antecipadamente diante da simples possibilidade de futura separação. Quando separadas da casa ou dessas pessoas de vinculação afetiva, precisam insistentemente saber de seu paradeiro e sentem necessidade de permanecer em contato constante, como por exemplo, através de telefonemas repetidos.

Dos 9 aos 12 anos as crianças costumam suportar mais a angústia excessiva no momento da separação. Os adolescentes com o transtorno entre 13 e 16 anos podem recusar ir à escola e apresentar queixas físicas. Pesadelos sobre separação também são freqüentemente em crianças mais jovens.

Algumas crianças com Transtorno de Ansiedade de Separação sentem saudade extrema e chegam a se sentirem doentes (com febre, diarréia, vômito, etc.) devido ao desconforto por estarem longe de casa ou quando a pessoa de maior vínculo afetivo está ausente (viagens, trabalho...). Outros sintomas incluem preocupação fora da realidade com algo de mal que possa acontecer a si mesma ou aos pais, recusa em ir à escola, relutância em dormir sozinha ou longe dos pais, pesadelos repetidos com temas de separação e queixas físicas (cefaléias, dores de estômago, náuseas, vômitos) nos momentos de separação ou antecipadamente, diante da possibilidade de separação.

Os pais, em especial a mãe, devem:

1.Ao sair, se despedir carinhosamente da criança, com um beijo e afeto, mas sem hesitar, fazendo uso de uma atitude firme, para que a saída não se transforme em uma cena dramática, contaminada por culpa e pena.

2.Não mentirem sobre onde vão, se vão demorar ou não, e jamais saírem escondidos. Apesar de ficar incomodada, a criança prefere saber a verdade, pois assim se sente mais segura.

3.Não devem perder o controle e, sim, transmitir segurança, olhar nos olhos da criança e repetir, quantas vezes for preciso, que jamais irão abandoná-la e que ela tem que acreditar nisso.

4.Devem estar conscientes de que a criança até os seis anos de idade não tem noção de tempo, por isso, contar muito antes que irão sair vai gerar mais ansiedade.

5.Terem o cuidado de, em momentos de mais estresse, não dizer que "já não agüenta mais", "que um dia , vai sumir e não vai voltar" etc.

Em resumo, os pais e, em especial, a mãe devem ser sempre sinceros e coerentes, procurando cumprir o que prometem para passarem confiança, e respeitando os sentimentos da criança, colocando limites com amor e ponderação.

 

 Juracy Pereira

12:45:34